Dorival barra Neymar de clássico contra o Corinthians

Foto: Ricardo Saibun/Gazeta Press
O atacante Neymar não será relacionado para o clássico entre Santos e Corinthians, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva nesta terça, o técnico Dorival Júnior anunciou que vai deixar o jogador de fora da partida.
A decisão é uma punição ao comportamento demonstrado pelo atleta diante do Atlético-GO, há duas rodadas. Na partida, Neymar discutiu com Dorival e com o capitão do time, o zagueiro Edu Dracena, desrespeitando ambos. A revolta começou após o atacante ter sido impedido pelo treinador de bater um pênalti.
O atleta já havia sido barrado da última partida do Santos, contra o Guarani, em Campinas. A expectativa era que ele voltasse diante do Corinthians, mas a diretoria santista se reuniu com Dorival na segunda-feira e deixou a decisão nas mãos do técnico.
Com a ausência de Neymar confirmada, Santos e Corinthians estarão sem suas principais estrelas para a partida de quarta-feira. Na equipe do Parque São Jorge, o atacante Ronaldo também foi vetado - neste caso, por problemas físicos, e não disciplinares.
Grêmio recebe o Fla preocupado com nove jogadores pendurados
Renato Gaúcho quer que jogadores evitem faltas desnecessárias
Foto: Lucas Uebel/Prewiew.com/Gazeta Press
A decisão é uma punição ao comportamento demonstrado pelo atleta diante do Atlético-GO, há duas rodadas. Na partida, Neymar discutiu com Dorival e com o capitão do time, o zagueiro Edu Dracena, desrespeitando ambos. A revolta começou após o atacante ter sido impedido pelo treinador de bater um pênalti.
O atleta já havia sido barrado da última partida do Santos, contra o Guarani, em Campinas. A expectativa era que ele voltasse diante do Corinthians, mas a diretoria santista se reuniu com Dorival na segunda-feira e deixou a decisão nas mãos do técnico.
Com a ausência de Neymar confirmada, Santos e Corinthians estarão sem suas principais estrelas para a partida de quarta-feira. Na equipe do Parque São Jorge, o atacante Ronaldo também foi vetado - neste caso, por problemas físicos, e não disciplinares.
Grêmio recebe o Fla preocupado com nove jogadores pendurados

Foto: Lucas Uebel/Prewiew.com/Gazeta Press
O técnico Renato Gaúcho pode ter problemas para escalar o Grêmio nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Do time definido do Grêmio que recebe o Flamengo amanhã, às 22h no Olímpico, apenas Jonas e Rafael Marques não estão pendurados com dois cartões amarelos.
"No futebol, as coisas acontecem naturalmente. Só não quero cartões bestas, com discussões com árbitro ou adversário ou então por falta desnecessária", avisa Renato Gaúcho.
Uma vitória amanhã contra o Flamengo combinada com uma derrota do Botafogo para o Vasco aproximaria o Grêmio da ponta de cima da tabela. Renato está cauteloso ao falar de Libertadores, mas admite torcer para que o maior rival chegue nas primeiras colocações.
"Estou torcendo para o Inter sim. Assim como para o Santos. Quanto mais eles ganharem, ajudam a gente ou outra equipe porque abrem uma vaga", afirma Renato.
O jogo de amanhã marca o reencontro de Silas com a torcida do Grêmio. O técnico conquistou o Campeonato Gaúcho com o time tricolor, mas foi demitido após resultados ruins no Brasileiro. "Ele é um profissional que merece todo o nosso respeito", diz Ferdinando, volante indicado pelo ex-treinador do Grêmio.
Para o jogo com o Fla, Renato Gaúcho deve escalar o time com: Victor; Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Adilson, Ferdinando, Souza e Douglas; Jonas e André Lima. Estão relacionados para o jogo ainda Marcelo Grohe, Bergson, Fernando, Gilson, Lúcio, Maylson, Paulão e Roberson.
Presidente do Atlético-MG diz que multa não segura Luxemburgo
Kalil (dir.) reclamou de "histórias absurdas"
Foto: Bruno Cantini/Gazeta Press
Com mais salas, filme do São Paulo supera o do Corinthians
Filme sobre títulos brasileiros do São Paulo bateu recorde no segmento de cinema que aborda times de futebol
Foto: Elisa Rodrigues/Futura Press
Essa sao as principais noticias no esporte e na musica.ate amanha..boa noite
"No futebol, as coisas acontecem naturalmente. Só não quero cartões bestas, com discussões com árbitro ou adversário ou então por falta desnecessária", avisa Renato Gaúcho.
Uma vitória amanhã contra o Flamengo combinada com uma derrota do Botafogo para o Vasco aproximaria o Grêmio da ponta de cima da tabela. Renato está cauteloso ao falar de Libertadores, mas admite torcer para que o maior rival chegue nas primeiras colocações.
"Estou torcendo para o Inter sim. Assim como para o Santos. Quanto mais eles ganharem, ajudam a gente ou outra equipe porque abrem uma vaga", afirma Renato.
O jogo de amanhã marca o reencontro de Silas com a torcida do Grêmio. O técnico conquistou o Campeonato Gaúcho com o time tricolor, mas foi demitido após resultados ruins no Brasileiro. "Ele é um profissional que merece todo o nosso respeito", diz Ferdinando, volante indicado pelo ex-treinador do Grêmio.
Para o jogo com o Fla, Renato Gaúcho deve escalar o time com: Victor; Gabriel, Vilson, Rafael Marques e Fábio Santos; Adilson, Ferdinando, Souza e Douglas; Jonas e André Lima. Estão relacionados para o jogo ainda Marcelo Grohe, Bergson, Fernando, Gilson, Lúcio, Maylson, Paulão e Roberson.
Presidente do Atlético-MG diz que multa não segura Luxemburgo

Foto: Bruno Cantini/Gazeta Press
O presidente Alexandre Kalil garantiu nesta terça-feira que não é multa rescisória que segura o técnico Vanderlei Luxemburgo no comando do Atlético-MG. A equipe mineira está na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, e tem apenas seis vitórias em 24 partidas.
"Achar que tem uma multa de R$ 7 ou 14 milhões é tão absurdo quanto pensar que os jogadores estão fazendo batucada em viagens após derrotas. Não é nenhuma multa que estaria impedindo o Atlético-MG. O clube paga essa multa com um pé nas costas. Se passa na cabeça de alguém que o Atlético-MG está segurando treinador por causa de multa é um absurdo completo", afirma Kalil.
O dirigente disse ainda que muitas histórias falsas estão sendo inventadas nas últimas semanas sobre o grupo de jogadores e também sobre Luxemburgo.
"São histórias que estão inventando. Outro dia falaram que (jogadores) voltaram batucando, que o Vanderlei não voltou com a delegação. É o momento que nós temos que aceitar todo tipo de mentira ou de maldade com a gente porque nós criamos essa situação. Todo mundo colocou o Atlético-MG nesta situação, inclusive, o presidente", conclui.
Questionado se a diretoria chegou a cogitar um fracasso na temporada mesmo com o alto investimento na montagem da comissão técnica e do elenco, o presidente alvinegro admite que nem pensava. "Quem faz o que o Atlético-MG fez em um ano e oito meses essa situação é imprevista. O que nós estamos fazendo é trabalhar aqui dentro do CT (Centro de Treinamento), inclusive eu, que fiquei a semana passada aqui junto com todos", afirma.
Nesta terça-feira, Vanderlei Luxemburgo comandou um coletivo na Cidade do Galo e testou a seguinte formação: Fábio Costa, Rafael Cruz, Réver e Jairo Campos e Eron; Zé Luis, Alê, Serginho e Daniel Carvalho; Diego Tardelli e Obina. O Atlético-MG enfrenta o vice-líder Fluminense na próxima quinta-feira, às 21h, no Engenhão.
"Achar que tem uma multa de R$ 7 ou 14 milhões é tão absurdo quanto pensar que os jogadores estão fazendo batucada em viagens após derrotas. Não é nenhuma multa que estaria impedindo o Atlético-MG. O clube paga essa multa com um pé nas costas. Se passa na cabeça de alguém que o Atlético-MG está segurando treinador por causa de multa é um absurdo completo", afirma Kalil.
O dirigente disse ainda que muitas histórias falsas estão sendo inventadas nas últimas semanas sobre o grupo de jogadores e também sobre Luxemburgo.
"São histórias que estão inventando. Outro dia falaram que (jogadores) voltaram batucando, que o Vanderlei não voltou com a delegação. É o momento que nós temos que aceitar todo tipo de mentira ou de maldade com a gente porque nós criamos essa situação. Todo mundo colocou o Atlético-MG nesta situação, inclusive, o presidente", conclui.
Questionado se a diretoria chegou a cogitar um fracasso na temporada mesmo com o alto investimento na montagem da comissão técnica e do elenco, o presidente alvinegro admite que nem pensava. "Quem faz o que o Atlético-MG fez em um ano e oito meses essa situação é imprevista. O que nós estamos fazendo é trabalhar aqui dentro do CT (Centro de Treinamento), inclusive eu, que fiquei a semana passada aqui junto com todos", afirma.
Nesta terça-feira, Vanderlei Luxemburgo comandou um coletivo na Cidade do Galo e testou a seguinte formação: Fábio Costa, Rafael Cruz, Réver e Jairo Campos e Eron; Zé Luis, Alê, Serginho e Daniel Carvalho; Diego Tardelli e Obina. O Atlético-MG enfrenta o vice-líder Fluminense na próxima quinta-feira, às 21h, no Engenhão.
Com mais salas, filme do São Paulo supera o do Corinthians

Foto: Elisa Rodrigues/Futura Press
O São Paulo obteve um triunfo fora de campo contra o Corinthians. O novo filme do clube tricolor desbancou o longa corintiano no primeiro fim de semana de exibição nos cinemas nacionais.
De acordo com a G-7 Cinema, produtora dos dois filmes, o Soberano - Seis Vezes São Paulo teve uma bilheteria 20% maior que Fiel no primeiro fim de semana de apresentação.
No entanto, o vídeo são-paulino contou com um número maior de opções para os espectadores, já que estreou em 50 salas de cinema do país, enquanto Fiel foi exibido apenas em 25.
Com isso, o longa da equipe do Morumbi estabelece o novo recorde dos filmes sobre times de futebol no país. Depois de estrear na sexta-feira, foi assistido por 18.010 espectadores, com renda de R$ 203.509,02.
"O boca-a-boca tem sido uma das maiores ferramentas de divulgação de Soberano e vai garantindo vida longa ao filme nos cinemas", afirmou Gustavo Ioschpe, proprietário da G-7.
Fiel é um filme com enfoque na paixão da torcida do Corinthians pelo clube, enquanto Soberano retrata a conquista dos seis títulos brasileiros do time do Morumbi.
Gregg Gillis promete show "caótico" do Girl Talk
Produtor é famoso por fazer shows empolgantes
Foto: Getty Images
O Planeta Terra Festival 2010 com certeza tem escalado em seu line up uma apresentação contagiante: Girl Talk. O projeto do produtor Gregg Gillis fica encarregado por encerrar a festa do palco Gillette Hands Up o/ no dia 20 de novembro, no Playcenter, em São Paulo. Em entrevista ao Terra, o músico, que já passou pelo Brasil em 2007, afirmou que seu retorno será mais "caótico".
Munido de seu laptop, onde recorta trechos de canções e faz seus famosos mashups, o americano não vê limites na interação com a plateia. Com o pseudônimo de Girl Talk, o produtor mostra suas canções ao vivo em apresentações cheias de energia. Quando passou pelo Brasil em 2007, no Tim Festival, o produtor se empolgou, tirou a camisa e cantou no meio do público.
Gregg lembra que a apresentação começou morna em função do horário avançando que foi escalado, mas que a surpresa foi boa pouco depois. "Foi um pouco decepcionante porque todo mundo tinha ido embora. Mas depois de uns 5 ou 10 minutos apareceu um monte de gente e eu fiquei muito empolgado", contou.
Confira a entrevista completa:
Terra - Como está se sentindo para este show no Planeta Terra Festival?
Gregg Gillis - Estou muito empolgado. É a segunda vez no Brasil e eu não saí muito nos Estados Unidos. Da última vez foi muito legal aí e gosto de conhecer pessoas e ver como elas se comportam com a música. Quero voltar pra testar isso novamente.
Você foi uma das atrações do Tim Festival de 2007. O que lembra dessa passagem?
Eu lembro que não conhecia muito bem o Brasil e não sabia se as pessoas eram familiarizadas com meu trabalho. Acabei começando o show um pouco tarde e vi que não tinha muita gente na plateia e pensei: "vou só fazer minhas coisas e ir embora". Foi um pouco decepcionante porque todo mundo tinha ido embora. Mas depois de uns 5 ou 10 minutos apareceu um monte de gente e eu fiquei muito empolgado.
Você sentiu algo diferente dos fãs brasileiros?
Culturalmente é diferente você pensar em qual parte do país está e se é tudo apropriado. Pra mim foi muito surpreendente quando todos são receptivos com o que estou tocando. O Brasil é um lugar ótimo e tem muitos fãs de música. Com a experiência que tive na primeira vez quero repetir a dose e tornar algo mais regular.
Já pensou em alguma surpresa para o show?
Eu penso e trabalho constantemente na música. Eu não paro. Faço shows toda hora e sempre estou empolgado fazendo remixes, desmanchando músicas e montando-as novamente. Desde a última vez que fui ao Brasil, acho que o show virou um pouco um espetáculo. Em 2007 fui sozinho e agora vou com alguns amigos no palco. Espero que seja mais caótico.
Música dance e pop tiveram um crescimento razoável nos últimos anos. É mais fonte para seu trabalho?
É fácil olhar para trás e achar que era muito melhor cinco, dez ou vinte anos atrás. Vivemos em uma época muito empolgante. Uma das eras de maiores mudanças da música. Passando do analógico para digital. A internet permite que todos conheçam muitos estilos de música, brasileiros conheçam música americana, americanos conheçam música brasileira e por aí vai. Só o fato das pessoas poderem fazer música no computador ou nos telefones torna tudo isso muito interessante. É uma época de maior mudança e revolução da música com a internet.
Você chegou a fazer um remixe para o Bonde do Rolê. O que já chegou no seu ouvido de brasileiros recentemente?
Eu gostaria de conhecer mais. Conheci eles por causa do Diplo. Foi a primeira música que ouvi música desse jeito. Definitivamente é uma coisa que se tornou popular nos Estados Unidos e isso teve uma cota de responsabilidade deles. Quero aproveitar essa visita para ouvir mais coisas. A gente ouve tudo pela internet, mas há uma coisa de saber o que acontece culturalmente por aí. Um sabor extra.
Ainda há pessoas que criticam o uso de samplers dizendo que isso é é um roubo. Como se sente com esse tipo de afirmação?
Isso é uma maneira antiga de pensar. Toda a música é pensada de alguma forma que já existiu antes. Seja fazendo um sampler ou simplesmente tocando algo que te influenciou. Não há idéias completamente originais. Mesmo uma banda de rock nova pega elementos de Nirvana mistura com U2 e elementos do Stooges e grava no estúdio. Todos pegam coisas emprestadas do passado. Essa é a natureza de criar música. Não vejo o porquê de não fazer isso no sentido físico e criar algo novo com isso. Estamos vendo uma nova leva de música. Muita gente tem incorporado samples. Isso é um jeito muito datado de se pensar.
De acordo com a G-7 Cinema, produtora dos dois filmes, o Soberano - Seis Vezes São Paulo teve uma bilheteria 20% maior que Fiel no primeiro fim de semana de apresentação.
No entanto, o vídeo são-paulino contou com um número maior de opções para os espectadores, já que estreou em 50 salas de cinema do país, enquanto Fiel foi exibido apenas em 25.
Com isso, o longa da equipe do Morumbi estabelece o novo recorde dos filmes sobre times de futebol no país. Depois de estrear na sexta-feira, foi assistido por 18.010 espectadores, com renda de R$ 203.509,02.
"O boca-a-boca tem sido uma das maiores ferramentas de divulgação de Soberano e vai garantindo vida longa ao filme nos cinemas", afirmou Gustavo Ioschpe, proprietário da G-7.
Fiel é um filme com enfoque na paixão da torcida do Corinthians pelo clube, enquanto Soberano retrata a conquista dos seis títulos brasileiros do time do Morumbi.
Gregg Gillis promete show "caótico" do Girl Talk
21 de setembro de 2010 • 10h11 • atualizado às 16h00
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Foto: Getty Images
O Planeta Terra Festival 2010 com certeza tem escalado em seu line up uma apresentação contagiante: Girl Talk. O projeto do produtor Gregg Gillis fica encarregado por encerrar a festa do palco Gillette Hands Up o/ no dia 20 de novembro, no Playcenter, em São Paulo. Em entrevista ao Terra, o músico, que já passou pelo Brasil em 2007, afirmou que seu retorno será mais "caótico".
Munido de seu laptop, onde recorta trechos de canções e faz seus famosos mashups, o americano não vê limites na interação com a plateia. Com o pseudônimo de Girl Talk, o produtor mostra suas canções ao vivo em apresentações cheias de energia. Quando passou pelo Brasil em 2007, no Tim Festival, o produtor se empolgou, tirou a camisa e cantou no meio do público.
Gregg lembra que a apresentação começou morna em função do horário avançando que foi escalado, mas que a surpresa foi boa pouco depois. "Foi um pouco decepcionante porque todo mundo tinha ido embora. Mas depois de uns 5 ou 10 minutos apareceu um monte de gente e eu fiquei muito empolgado", contou.
Confira a entrevista completa:
Terra - Como está se sentindo para este show no Planeta Terra Festival?
Gregg Gillis - Estou muito empolgado. É a segunda vez no Brasil e eu não saí muito nos Estados Unidos. Da última vez foi muito legal aí e gosto de conhecer pessoas e ver como elas se comportam com a música. Quero voltar pra testar isso novamente.
Você foi uma das atrações do Tim Festival de 2007. O que lembra dessa passagem?
Eu lembro que não conhecia muito bem o Brasil e não sabia se as pessoas eram familiarizadas com meu trabalho. Acabei começando o show um pouco tarde e vi que não tinha muita gente na plateia e pensei: "vou só fazer minhas coisas e ir embora". Foi um pouco decepcionante porque todo mundo tinha ido embora. Mas depois de uns 5 ou 10 minutos apareceu um monte de gente e eu fiquei muito empolgado.
Você sentiu algo diferente dos fãs brasileiros?
Culturalmente é diferente você pensar em qual parte do país está e se é tudo apropriado. Pra mim foi muito surpreendente quando todos são receptivos com o que estou tocando. O Brasil é um lugar ótimo e tem muitos fãs de música. Com a experiência que tive na primeira vez quero repetir a dose e tornar algo mais regular.
Já pensou em alguma surpresa para o show?
Eu penso e trabalho constantemente na música. Eu não paro. Faço shows toda hora e sempre estou empolgado fazendo remixes, desmanchando músicas e montando-as novamente. Desde a última vez que fui ao Brasil, acho que o show virou um pouco um espetáculo. Em 2007 fui sozinho e agora vou com alguns amigos no palco. Espero que seja mais caótico.
Música dance e pop tiveram um crescimento razoável nos últimos anos. É mais fonte para seu trabalho?
É fácil olhar para trás e achar que era muito melhor cinco, dez ou vinte anos atrás. Vivemos em uma época muito empolgante. Uma das eras de maiores mudanças da música. Passando do analógico para digital. A internet permite que todos conheçam muitos estilos de música, brasileiros conheçam música americana, americanos conheçam música brasileira e por aí vai. Só o fato das pessoas poderem fazer música no computador ou nos telefones torna tudo isso muito interessante. É uma época de maior mudança e revolução da música com a internet.
Você chegou a fazer um remixe para o Bonde do Rolê. O que já chegou no seu ouvido de brasileiros recentemente?
Eu gostaria de conhecer mais. Conheci eles por causa do Diplo. Foi a primeira música que ouvi música desse jeito. Definitivamente é uma coisa que se tornou popular nos Estados Unidos e isso teve uma cota de responsabilidade deles. Quero aproveitar essa visita para ouvir mais coisas. A gente ouve tudo pela internet, mas há uma coisa de saber o que acontece culturalmente por aí. Um sabor extra.
Ainda há pessoas que criticam o uso de samplers dizendo que isso é é um roubo. Como se sente com esse tipo de afirmação?
Isso é uma maneira antiga de pensar. Toda a música é pensada de alguma forma que já existiu antes. Seja fazendo um sampler ou simplesmente tocando algo que te influenciou. Não há idéias completamente originais. Mesmo uma banda de rock nova pega elementos de Nirvana mistura com U2 e elementos do Stooges e grava no estúdio. Todos pegam coisas emprestadas do passado. Essa é a natureza de criar música. Não vejo o porquê de não fazer isso no sentido físico e criar algo novo com isso. Estamos vendo uma nova leva de música. Muita gente tem incorporado samples. Isso é um jeito muito datado de se pensar.
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